segunda-feira, 26 de julho de 2010

Words don´t come easily

Segunda-feira é o dia, né? O dia da saudade do fim de semana, da nostalgia, melancolia e todos os outros sentimentos ligados ao que foi e que não teremos mais.
Ainda assim, penso que deveria ser um dia super alegre, pois é o começo de uma nova semana cheia de possibilidades e de bons momentos ou não, mas que não sabemos como será! Ou seja, tinha que haver mais expectativas positivas referentes à segunda-feira do que o contrário.
Ao contrário de tudo que disse acima, estou extremamente nostálgica, melancólica e saudosista. Não de algo ou alguém, talvez de mim mesma... Mas sinto falta de um período da minha vida que foi muito importante: a época das boybands! rsrs
Eu era muito fã de Backstreet Boys, era a soberana, mas existiram outras bandas habitando meu coraçãozinho.
Uma dessas bandas era o Boyzone. Britânicos e não tão bonitos quanto os americanos, eles eram mais melódicos e dramáticos. Músicas para curtir na fossa (coisa que só fui conhecer anos depois).
Meses atrás fiquei devastada porque o 2º cara mais gatinho do Boyzone morreu do coração aos 33 anos. Muito triste, apesar de que já tinha passado pela desilusão de descobrir que nunca ficaria com ele por ele ser gay (e não por ele nunca ter me visto na vida). Enfim, além de lindo, ele era bom cantor e, aparentemente, estava muito feliz! Não merecia o destino que teve.
Bom, nesses casos não há nada que possamos fazer...
Hoje estou ouvindo repetidamente uma música específica desse grupo que foi, na minha opinião, magnífico: Baby can i hold you.
Essa música diz tudo o que um coração atormentado quer e precisa ouvir... e ainda tem sua cota de eye candy no vídeo!
Apesar de tudo, estou feliz hoje, porque essa época da minha vida foi repleta de bons momentos e fantasias (claro) e tudo mais que umaa adolescente fã de boybands pode querer no mundo!

Segue, então, o link dessa música para derreter alguns corações e aquecer a segunda-feira de todos: http://www.youtube.com/watch?v=Po-g5EW7bCQ&feature=channel

C'est tout, coucous!

À demain!

Bisous bisous!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Saudade

Saudade é uma palavra engraçada... Ela se refere a pessoas, a um tempo no passado, a coisas... por exemplo, tenho saudade de algumas roupas que já não tenho mais, de um brinquedo da infância, da época em que eu não tinha nenhuma responsabilidade, de pessoas que não estão mais aqui, de pessoas que estão aqui, mas longe... São tantas as saudades...
Hoje estou meio melancólica... Sinto saudade do início, quando tudo eram flores, mas esse início me trouxe aqui, então resolvi sentir saudade de antes, de quando não gostava de ninguém e ninguém gostava de mim. É muito menos doloroso não ter ninguém para te amar quando você não ama ninguém. Amar e não ser correspondido é, provavelmente, a pior coisa que pode acontecer. Você faz planos, imagina uma vida e, no final das contas, leva um balde de água gelada na cara no dia mais frio do ano, que é para doer mais.
O que acontece conosco que temos essa dificuldade gigante de gostar de quem gosta da gente? E, quando gostamos, por que a outra pessoa para de gostar? Ou será que nunca gostou? Tantas perguntas, tão poucas respostas...
Quero construir uma máquina do tempo, ou, talvez, uma capaz de apagar as memórias que me atormentam, como em "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças". Filme lindo, por sinal. No final das contas, a mensagem do filme é muito triste, dolorosa e clara: não adianta o que você faça, como tente esquecer, a outra pessoa será sempre parte da sua vida, de quem você é e sempre será importante para você.
É difícil. Talvez mais do que possamos suportar, mas é inerente à condição humana. Temos que passar por tudo isso. Queria ser como os pinguins. É você mesmo para sempre e não tem escapatória, para nenhum de nós. Como seria mais fácil! E monótono... Mas fácil.. e, em momentos difíceis, só queremos facilitar as coisas, descomplicar a vida, torná-la alegre novamente para, então, tentarmos ser felizes novamente.
Todos queremos ser felizes, e somos. Mesmo que em momentos como esse não consigamos enxergar as coisas boas, elas devem existir ou estaríamos arruinados. Espero que as pessoas que têm que tomar decisões as tomem com muita cautela e carinho e seguindo seus corações. Espero, também, conseguir viver com as decisões tomadas, por mim ou não, e encontrar aí uma faísca de felicidade. Não é o que todos queremos, afinal?

Bom, c'est tout!

Bisous bisous

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Kansas City Shuffle

Quem já assistiu o filme Xeque-Mate entende a referência do título. Depois de quase 2h de filme entendemos que Kansas City Shuffle nada mais é do que uma confusão. Levar uma pessoa a pensar algo, mas ser outra coisa para outra pessoa e ainda um 3º objetivo oculto. Então, é assim que me sinto nesse momento. Não sei ao certo a qual parte pertenço, mas sinto que estou envolvida num turbilhão de ações e emoções que, nem sempre, me pertencem, mas que acabam me afetando diretamente.
Eu não sou muito lá de forgive and forget , mas me vi fazendo exatamente isso nesses últimos 2 meses. E não foi fácil. Não tem sido fácil. A parte do "forgive", por incrível que pareça, é imensamente mais fácil do que a parte do "forget". Esse danadinho não me deixa seguir com a minha vida como se nada tivesse acontecido. Meu Deus! O que posso ter feito eu, mera mortal, para que isso aconteça? A resposta: NÃO SEI!
Não sei o porquê de nada, nem sei de onde veio e para onde vai e para onde eu vou. Nesse momento, o mais certo é que eu diga que não sei absolutamente de nada! O que sei é que me sinto apunhalada pelas costas o tempo todo. Por quê? Porque uma das pessoas em quem mais confiava traiu essa confiança. E continua traindo todos os dias, o tempo todo, mesmo depois de "se arrepender", voltar atrás e ser "forgiven".
Muitas vezes me pego pensando o que seria da minha vida sem essa pessoa, mas não sei dizer... Sei que seria uma vida, pois afinal de contas, ela é minha para ser vivida e está aí, me olhando de volta no espelho todos os dias.
Eu penso que um dia as coisas se acertarão, mas como vi no filme Encontro Explosivo, "um dia" só chega se fizermos do dia, um dia. Então, quem sabe não está na hora do meu UM DIA? Mil coisas me passam pela cabeça, mil medos e aflições, ansiedade, mas se não fizer nada, meu um dia vai embora e eu fico aqui, pensando apenas no que poderia ter sido, acontecido, etc.
E um dia não se refere apenas a relacionamentos, também ao resto da vida, que ocupa mais da metade do nosso tempo. Trabalho, estudo, amigos, tudo fica perdido no um dia.
Então, resolvi que vou fazer do meu dia UM DIA! Pois não quero viver com arrependimentos e nem com a lembrança do que não aconteceu!

Assim, até UM DIA!

À bientot!

Bisous bisous