terça-feira, 29 de junho de 2010

Olha, esse é um assunto delicado pra mim, porque amo comida e trabalho com propaganda!
Então, sou muito exigente quanto a ambos. E, se uma propaganda de comida foi mal feita, preciso falar!
Não sei se só eu tive essa impressão, mas alguém mais odiou a propaganda do Lacta Delice? Nada contra a mídia impressa do chocolate, mas o vídeo... meldels!
Em primeiro lugar, a moça que escolheram para fazer o filme não é lá muito convidativa. Aí ela pega um pedaço de chocolate, morde e joga no chão. Nesse momento, várias "gotas" do chocolate a circundam e rodam em torno dela. Aí tenho que falar: PARA TUDO! As "gotas" sólidas de chocolate não envolvem a mocinha, ficam parecendo um monte de cocô de poodle sendo batido no liquidificador! E a expressão dela? Jesus, apaga a luz! Ela faz uma cara de "tomei uma caixa de Lexotan e não consegui dormir"! Sério? Vocês acham isso envolvente? Até propaganda de shampoo de chocolate dá mais vontade de comer chocolate do que o vídeo do Lacta Delice! Sério, se ver uma mulher com cara de sono atrasado no meio de um monte de cocô era para ser apetitoso, o que será que não deve ser?
Bom, é a minha opinião, claro! Nada além disso! Pelo visto a agência que fez, a produtora e a empresa gostaram e acharam vendedor. Quem sou eu, além de ávida consumidora de chocolate, para dizer o contrário?
Fica a dica: quer envolver as pessoas e despertar vontade de comer seu chocolate? Aprenda com a Seda e, até mesmo, a Niely Gold!

É isso, desabafei! Essa propaganda me incomoda muito!

Bisous

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Segunda Chance

Essa é a semana das segundas chances! Sempre achei que qualquer ação fosse decisiva, definitiva, final. Mas com o tempo aprendi que tudo muda o tempo todo e todos mudam também. Se suas atitudes nunca mudam, ou você está morto ou em coma e não é bom estar nenhum dos dois! Certo?
Custou, mas aceitei que nada é imutável, nenhuma relação é estática e nem mesmo nossas opiniões são definitivas. Um dia posso não gostar de jiló e depois que experimentar, posso gostar. As coisas não mudam, às vezes, por causa do nosso medo da mudança. Sim, todos temos medo de mudar. Eu sei que eu tenho, e muito. Medo do desconhecido, de me aventurar. E se der errado? Mas e se der certo? Não seria ótimo? Então, se todos pensassem assim...
Mas não é assim que funciona.
Enfim, voltando ao assunto... Em todas as nossas relações existem possibilidades de 2ª chance. Seja com amigos que se reencontram, ex-namorados que se reencontram, etc.
Hoje em dia, depois de muito amadurecer, vejo que segundas chances são muito boas. Elas nos permitem ver que as pessoas/coisas mudam, os relacionamentos mudam.
É bom dar segundas chances para vermos que as pessoas realmente mudaram, para melhor, ou não!
Então, é isso, nunca fechem suas portas para ninguém!

Bisous bisous

sexta-feira, 11 de junho de 2010

What is LOVE?

Cher disse tudo quando cantou que há vida após o amor. Ela estava certíssima! Tem que haver, senão, imagina quantos mortos teríamos espalhados pelo mundo? Não seria agradável não.
Mas o que é o amor de fato? É algo que alguém desperta em nós? Existe o amor à primeira vista? Não sei, comigo nunca aconteceu...
Eu acho que o amor é inerente a cada pessoa. Você tem o seu amor, eu tenho o meu. E em determinado momento escolhemos direcioná-lo a outro alguém. A intensidade desse amor é toda sua. A outra pessoa é apenas um receptáculo. Por isso existe vida após o amor. Você pega o amor que sentia/sente por aquela outra pessoa e direciona-o a outra coisa/pessoa. Por exemplo, não é um novo amor que cura um antigo amor. Não mesmo. Até porque, acredito firmemente que somos perfeitamente capazes de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Senão, imagina uma mulher casada e com mais de um filho tendo que escolher a quem amar? Por que as pessoas têm casos? Pode ser puramente físico, mas elas podem dividir o amor que sentem entre duas outras pessoas. Às vezes, uma complementa a outra. Acontece. Mas somente se deixarmos acontecer. Também acredito que escolhemos amar. Sim, pois se o amor é nosso, usamos ou não se quisermos. Um dia eu amo Hanson, no outro amo Backstreet Boys, mas não preciso abandonar os Hanson. Afinal de contas, que trio de irmãos mais fofos, né?
Então, o que acontece quando deixamos de amar uma pessoa? Não é porque amamos outra. Com certeza não, mas sim porque escolhemos não amá-la mais. Às vezes temos outras opções mais interessantes, ou a pessoa deixou de nos dar aquilo que precisávamos dela. Mas são escolhas, sempre.
Um exemplo bobo, mas funcional do NOSSO amor sou eu: eu amo minha cachorra como se fosse minha filha, mas continuo amando os outros que já se foram como se fossem meus filhos. Um não anulou o outro, cada um tem uma fração do meu amor e ele existe quer o bichinho esteja conosco ou não.
Ser forçado a deixar de amar deve ser muito difícil, afinal de contas, a escolha que era nossa deixa de ser. E é muito duro perder o controle sobre aquilo que, teoricamente, é seu. O problema é que quando escolhemos amar uma pessoa, damos o nosso amor para ela fazer o que quiser com ele. E se ela devolve, ele continua existindo e continua sendo seu.
Eu não acredito que uma viúva que casou de novo deixou de amar o marido falecido, apenas encaixou outra pessoa ao seu amor já existente e carente de receptáculo. Tanto é que algumas nunca deixam, de fato, o marido ausente. Também acontece.
O difícil é conseguirmos ter a frieza (sim, exige certa frieza), a visão e a maturidade para entendermos tudo isso na hora em que acontece conosco.
E o amor não vale só para pessoas. Eu tenho um amor por algumas coisas que guardo com carinho e, se estragam, quase morro. Algumas pessoas chamam de possessividade, mas é apenas amor e nós nunca queremos o mal àquilo que amamos. Seja homem, mulher, cachorro, gato ou um travesseiro gostoso.
Mas, o ideal é, sempre, amarmos algo/alguém que nos ame de volta, assim, o lugar do nosso amor fica preenchido com o amor que recebemos.

C'est tout!

Bisous!

terça-feira, 8 de junho de 2010

L'Argent

Nunca me senti tão importante quanto a primeira vez que fiz uma compra com o meu salário e, não só tinha dinheiro para pagar, mas sobraria um tanto de dinheiro para mim! Esse foi o dia em que me tornei gente! Para que precisar de pai e mãe? Compro eu mesma! Bom que o objeto de desejo será meu, apenas meu e de mais ninguém e eu não empresto! Ah, não mesmo! Todo mundo fica mendigando. A vida é feita de mendicâncias. É o filho que pede o carro emprestado, o irmão que pede dinheiro, o pai que pede para fazer o para casa. Enfim, estamos, a partir do momento em que nascemos, nas mãos de outras pessoas. E isso se sucede até após a morte. Sim, após a morte, pois aí precisamos de alguém p pagar velório, caixão, enterro... nossa!
E a falsa sensação de liberdade que comprar traz é única! Não, não gosto de gastar todo o meu dinheiro e ficar sem nada, mas também gosto de saber que, se quiser, posso fazê-lo. E foi o que fiz. Gastei o quanto quis, paguei tudo o que devia e, no final das contas, sobrou dinheiro! Nossa, que felicidade, foi lindo! Claro que, tudo o que paguei e comprei, somam valores quase insignificantes, pois não sou louca e nem tão desvairada assim. Mas que mulher nunca se sentiu melhor ao fazer uma boa compra? Especialmente uma que contribuirá com o meu objetivo corpóreo de emagrecimento! rrsrs falei bonito, não? E hoje, mais do que nunca, ou talvez isso seja um exagero, pois, provavelmente já me senti assim, precisei fazer essa compra. Hoje eu precisava comprar e comer praliné após o almoço. Foi uma questão de necessidade. Psicológica, claro, mas extremamente necessário. Então, pessoinhas que estão começando, fazendo estágios, no seu primeiro emprego e, também, aquelas que querem um marido para dar mesada. Não há QUASE nada melhor do que gastar o SEU PRÓPRIO dinheiro! Sim, o seu! Dinheiro de mesada, seja de pai, seja de marido, não é SEU. Você SEMPRE terá que pedir pelo dinheiro! Então, vamos lá, trabalhar, procurar chegar a um lugar "muito, muito distante" que chamam de felicidade, porque esse pedacinho dela que você experimenta ao gastar o fruto do seu trabalho honesto, suado e que te consome é inexplicavelmente incrível!
Hoje eu fiz a compra do ano! Pela segunda vez! E querem saber? Me sinto muito bem com isso! Não estou feliz, isso ficou para trás, mas estou extremamente satisfeita!

À bientot!

Bisous bisous

Saber ou não saber: Eis a questão!

Nossa, dias atribulados os últimos!
Semana passada eu fui promovida, e, de quebra, fiquei no lugar do meu chefe enquanto ele estava no RJ, no Cliente. Nossa! Como é duro ser chefe! Muito difícil! rsrsrs
Mas um dia, queremos todos chegar lá, certo? =]
Então, além disso tudo, no âmbito pessoal, minha vida está igual a um moinho, rodando, rodando e eu ficando tonta! Quanta agitação! Isso porque não tem nada de agitado, imaginem se tivesse?
Um dia pensei que aos 24, quase 25 anos, estaria casada ou seria uma mega executiva, ou, mais provavelmente, moraria fora, de preferência na Europa. Nada disso se concretizou. Vejo os amigos, cada um em um canto do mundo e... algo me prende aqui. O que? Não faço a mínima idéia. Medo, talvez. Tenho medo de não ser o que eu imagino, e, com certeza, não será. Medo de não ter papai e mamãe para me ajudar e fazer o mau ficar bom. Hoje penso que tinha mais "pendências" aqui, mas não tenho mais. Aliás, tenho pendência nenhuma, tenho somente a idéia de pendências.
O que fazer quando chego a um impasse assim? Que não é, em essência, um impasse, já que não tem a outra parte, apenas uma invenção da minha mente hiperativa... Eu não sei.. e, se alguém souber, por favor, me digam!
Bom, não sei nem o que dizer, temo que as consequências sejam ruins. Não sei o que pensar, temo que alguém leia meus pensamentos. Sabe o que sei de fato? Que eu, em minha humilde existência, não sei de nada, não autoridade para saber, pois se nem quem sabe os segredos do mundo e do universo sabe nada, quem sou eu para saber qualquer coisa? Mas uma coisa tenho dito: quero saber de mim. E isso cabe a mim e somente a mim. A única pessoa qualificada para saber de mim sou eu. E já passou da hora de fazê-lo.
Então... um brinde à sabedoria! Ou à falta dela, sei lá!

Au revoir!

Bisous bisous