sexta-feira, 11 de junho de 2010

What is LOVE?

Cher disse tudo quando cantou que há vida após o amor. Ela estava certíssima! Tem que haver, senão, imagina quantos mortos teríamos espalhados pelo mundo? Não seria agradável não.
Mas o que é o amor de fato? É algo que alguém desperta em nós? Existe o amor à primeira vista? Não sei, comigo nunca aconteceu...
Eu acho que o amor é inerente a cada pessoa. Você tem o seu amor, eu tenho o meu. E em determinado momento escolhemos direcioná-lo a outro alguém. A intensidade desse amor é toda sua. A outra pessoa é apenas um receptáculo. Por isso existe vida após o amor. Você pega o amor que sentia/sente por aquela outra pessoa e direciona-o a outra coisa/pessoa. Por exemplo, não é um novo amor que cura um antigo amor. Não mesmo. Até porque, acredito firmemente que somos perfeitamente capazes de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Senão, imagina uma mulher casada e com mais de um filho tendo que escolher a quem amar? Por que as pessoas têm casos? Pode ser puramente físico, mas elas podem dividir o amor que sentem entre duas outras pessoas. Às vezes, uma complementa a outra. Acontece. Mas somente se deixarmos acontecer. Também acredito que escolhemos amar. Sim, pois se o amor é nosso, usamos ou não se quisermos. Um dia eu amo Hanson, no outro amo Backstreet Boys, mas não preciso abandonar os Hanson. Afinal de contas, que trio de irmãos mais fofos, né?
Então, o que acontece quando deixamos de amar uma pessoa? Não é porque amamos outra. Com certeza não, mas sim porque escolhemos não amá-la mais. Às vezes temos outras opções mais interessantes, ou a pessoa deixou de nos dar aquilo que precisávamos dela. Mas são escolhas, sempre.
Um exemplo bobo, mas funcional do NOSSO amor sou eu: eu amo minha cachorra como se fosse minha filha, mas continuo amando os outros que já se foram como se fossem meus filhos. Um não anulou o outro, cada um tem uma fração do meu amor e ele existe quer o bichinho esteja conosco ou não.
Ser forçado a deixar de amar deve ser muito difícil, afinal de contas, a escolha que era nossa deixa de ser. E é muito duro perder o controle sobre aquilo que, teoricamente, é seu. O problema é que quando escolhemos amar uma pessoa, damos o nosso amor para ela fazer o que quiser com ele. E se ela devolve, ele continua existindo e continua sendo seu.
Eu não acredito que uma viúva que casou de novo deixou de amar o marido falecido, apenas encaixou outra pessoa ao seu amor já existente e carente de receptáculo. Tanto é que algumas nunca deixam, de fato, o marido ausente. Também acontece.
O difícil é conseguirmos ter a frieza (sim, exige certa frieza), a visão e a maturidade para entendermos tudo isso na hora em que acontece conosco.
E o amor não vale só para pessoas. Eu tenho um amor por algumas coisas que guardo com carinho e, se estragam, quase morro. Algumas pessoas chamam de possessividade, mas é apenas amor e nós nunca queremos o mal àquilo que amamos. Seja homem, mulher, cachorro, gato ou um travesseiro gostoso.
Mas, o ideal é, sempre, amarmos algo/alguém que nos ame de volta, assim, o lugar do nosso amor fica preenchido com o amor que recebemos.

C'est tout!

Bisous!

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